quarta-feira, novembro 22, 2006

VOLHO VIOLADO

Quem avista o volho
voa sem volta
e vai avante
Violeta
vem volante
Vaga-lume.
em verdes vales
vários viscos
vagos vapores

quem avista
voa
onde há vista
vamos
à vertente prata
da vitória inacabada

vamos além.

Volta,vilão da várzea
E vermelha vulva do vaivém
Visto vacas no vaticano
Com velho violão da vitória

Valha-me!
Vão das vozes vencidas
o ventríloquo vendido
vestindo um víntage vitoriano
aveludado ou de viscose Vicunha volta a dizer:
“Vá com a valise para Vladvostok,
Na volta da viagem, compre um vinho em Viena,
visto que o vermute está velho”.

Vaiando vadias vorazes
variado verso velado
vermes agora vomitam-no

Vodka vencida.
Vejo um vulto voraz: vovó de vestido vermelho
na varanda de veraneio em Valença
vendida pelo vaiado volante do Vasco:
Valdir da Verruga

Vermífugo em vasos sanguíneos
vai vacilando em vezes várias
até avacalhar com a vida

Na virada, perto da van, vende-se vatapá
Ali onde visita veagan é viado
Dá vontade de violar a vulva de Vanessa vinte vezes
Como vento nas ventosas das vestais

Em vagem
Em vão

Vendo volks seis válvulas sem volante

e vice-versa.
Vixe!





Vucas vos Vanjos e Vian Vissolati

3 comentários:

thaispimenta disse...

ainda bem que vc sabe que isso é literatura! e sempre a gente pode melhorar, em tudo.

sobre a poesia:

valeria a vã verdade valer vagando vaporosa em valises vermelhas?!

Zecao disse...

clap clap!

madá disse...

voei.