Quem avista o volho
voa sem volta
e vai avante
Violeta
vem volante
Vaga-lume.
em verdes vales
vários viscos
vagos vapores
quem avista
voa
onde há vista
vamos
à vertente prata
da vitória inacabada
vamos além.
Volta,vilão da várzea
E vermelha vulva do vaivém
Visto vacas no vaticano
Com velho violão da vitória
Valha-me!
Vão das vozes vencidas
o ventríloquo vendido
vestindo um víntage vitoriano
aveludado ou de viscose Vicunha volta a dizer:
“Vá com a valise para Vladvostok,
Na volta da viagem, compre um vinho em Viena,
visto que o vermute está velho”.
Vaiando vadias vorazes
variado verso velado
vermes agora vomitam-no
Vodka vencida.
Vejo um vulto voraz: vovó de vestido vermelho
na varanda de veraneio em Valença
vendida pelo vaiado volante do Vasco:
Valdir da Verruga
Vermífugo em vasos sanguíneos
vai vacilando em vezes várias
até avacalhar com a vida
Na virada, perto da van, vende-se vatapá
Ali onde visita veagan é viado
Dá vontade de violar a vulva de Vanessa vinte vezes
Como vento nas ventosas das vestais
Em vagem
Em vão
Vendo volks seis válvulas sem volante
e vice-versa.
Vixe!
Vucas vos Vanjos e Vian Vissolati
quarta-feira, novembro 22, 2006
domingo, novembro 19, 2006
Um pra lá e um pra cá
Era de quadris meu flagelo,
Tantos ésses e mil cedilhas.
Era outra Era
De outras massas e sapatilhas
Meu pulso saltitava em desafio
Num balé descompassado
Na faca, o andar no fio,
Promessas soltas num salão riscado
No desenrolar dos medos
Um presságio, uma insana euforia!
Um mais-que-perfeito solo
Trágica coreografia
Era valsada nossa côrte
Um Pas de Deux sem lugar
Balé de desencontros
Um pra lá e um pra cá
Era de Dó a sinfonia
Que de lá regia inquietos e fugidios
Era desafinado esse silêncio
Movimentos (a dois) em agonia.
Era a véspera do encontro
Sentido há versos em agouro
Doçuras e leveza vencidas
Por um tanger de cortar couro
Era de resignação o tal final
Era sem futuro nosso par
Era, de fato, mais outra era
Uma vez em casa, descalçar.
E agora tudo dançamos:
Nada machuca tanto quanto não tirar os sapatos ...
Nada como um dia e um passo depois do outro.
Lucas dos Anjos
Tantos ésses e mil cedilhas.
Era outra Era
De outras massas e sapatilhas
Meu pulso saltitava em desafio
Num balé descompassado
Na faca, o andar no fio,
Promessas soltas num salão riscado
No desenrolar dos medos
Um presságio, uma insana euforia!
Um mais-que-perfeito solo
Trágica coreografia
Era valsada nossa côrte
Um Pas de Deux sem lugar
Balé de desencontros
Um pra lá e um pra cá
Era de Dó a sinfonia
Que de lá regia inquietos e fugidios
Era desafinado esse silêncio
Movimentos (a dois) em agonia.
Era a véspera do encontro
Sentido há versos em agouro
Doçuras e leveza vencidas
Por um tanger de cortar couro
Era de resignação o tal final
Era sem futuro nosso par
Era, de fato, mais outra era
Uma vez em casa, descalçar.
E agora tudo dançamos:
Nada machuca tanto quanto não tirar os sapatos ...
Nada como um dia e um passo depois do outro.
Lucas dos Anjos
Assinar:
Postagens (Atom)