quarta-feira, novembro 28, 2007

Mínimo

Às vezes careço de ser invisível,

Tentar um pouquinho de fingimento

Pelo menos transolhado, que seja,

Desmirar das coisas de cimento


De vez eu consigo perto de tal

com as coisas passando por dentro,

mas não sei é desaparecer, de certo,

Não sou aparentado de ventos


Chateei de andar assim mostrado,

De ser domingo na vista de tudo.

Do tamanho de ser agachado

Podia ser a medida de todo mundo


Minuscular eu até consigo

De tão miúdo periga de pisoteio,

Mas se conseguisse desfigurar...

Ah, da vida tinha nenhum receio.


3 comentários:

Anônimo disse...

Esse mínimo tá mais pra máximo. Dããããrrrr! É sério, quando você fala que minuscula tá mais é desfigurando mesmo. Fica tranquilo!A gente muda é no pequeno da gente.

maria lutterbach disse...

maltrata, setelagoas!

Juliana Licio disse...

não me pergunte como vim parar por aqui.
mas vim e gostei do que eu li.
um pouquinho de fingimento é o que eu tenho tentado para mim.

lindo seu texto.