Pegou-me por três boleros
Regalou-me drinks tropicais
E aqueceu-me o vão das coxas
Bafejando sujeiras nominais
Apertou-me forte a cintura
Conduziu-me riscando o salão
Por três boleros, pegou-me,
E roguei-te comunhão
Fulminou-me com seus olhares
Raptou-me a companhia
Perfumou-me o dorso, colares,
Outro drink oferecia
Sucumbi-me aos seus intentos
Assenti que partíssemos breve
Despida no quarto quinhentos
Adormeci três boleros mais leve.
quinta-feira, dezembro 04, 2008
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7 comentários:
Vaya! Y yo que estoy en un momento tan tanguero! Hehehehe! Lo puedo poner en mi blog Lucas?
Está genial!
p.s. E eu que não conheço o Lucas pessoalmente, só (só?) das letras :) imagino que o comentario no meu blog quem fez foi uma brisa verde, Nian que acredito anda por terras hermanas, no? A ver, cuentame!
Forte, sempre.
Passando para agradecer sua visita em meu canto.
=)
Esses três boleros foram a dose certa. Os versos, nobre poeta, na devida justeza. Quem lê pode até dançar com a alma e, por que não, com os olhos. Uns tantos pra lá, outros tanto pra cá. Abraços e louvores,
Ziggy (amigo da Nathália, tua prima)
Essa é a arte. Transformar situações como essas em versos tão bem esculpidos e tão melodiosos. Apreciei o estilo. E obrigado pela visita!
Abraços.
∆٭♥∞
Lucas, obrigada pela visita.
Acho que às vezes somos muito mais vazios do que pensamos. Fazer o quê? A falta faz parte da vida.
E eu que não sei apreciar poesia, achei esse bolero belamente dançado. Parabéns, Marson.
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