Agora menino,
você se encolhe em feto,
as janelas em escuro pano
e torce para que caia do céu
uma chuvinhinha, pequena e fina,
de doer o meio do umbigo.
e espera não saber mais,
se noite ou dia,
que faz lá fora
a mesma toada
desde que gasta o mundo.
até tudo ficar claro
Lucas dos Anjos
Um comentário:
Procurei no google por "nem ave, nem peixe, nem arenque vermelho" e achei um texto seu de 2005.
lindo, me vi naquelas palavras e coloquei no profile. se me permite gosteria de postar no meu blog posteriormente.
:) bom, isso aí
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