aos poucos as poucas partes da sua vida de porcelana iam se colorindo. 
o rosa do fim de tarde lhe era sonoro outra vez. 
seus cabelos ruivos, balançados com o vento, lhe davam um ar de desproteção. e isso era lindo. 
e o mudo voltava a ser uma caixinha de bonecas, onde a maior preocupação era escolher entre balinhas de caramelo ou pirulitos amarelos. 
sua voz era doce, mas ao mesmo tempo firme. 
o mundo realmente parecia ser pequeno demais. e isso era bom. 
sentia um constante gosto doce na boca, que lhe dava vontade de cantar. 
sua vida era um sonho. 
interminável. 
e essa era a melhor realidade que ela poderia ter.
 *npl
quarta-feira, dezembro 14, 2005
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