Foi declarado o início da partida. 
Jogadores e oponentes preparados, com as táticas de guerra na ponta da língua e à flor da pele. Olho no olho. De olho no tempo. 
É hora de pensar como um exímio adversário. 
Pensar no que pensar e pensar no que ela vai pensar. Se adiantar aos fatos e aos pensamentos. 
Dissimular. 
Fintas e dribles desconcertantes. 
Tudo pra não entregar um jogo idiota. 
Não entendo o que esses humanos planejam. Um complô contra eles mesmos? 
Um exercício diário de auto-tolhimento. Isso deve engrandecer alguém! 
Qual o problema em se entregar? Qual o motivo pra tanta regra? Alguém pode me explicar qual a hora certa pra telefonar, pra falar que se está com saudade, pra dizer que gosta, que ama? 
Montem sobre suas regras e justifiquem seus fracassos. Brilhante! 
É muito freio pra pouca curva. É presumir o fim antes do começo. Aliás, foda-se o fim! Que venha se quiser. Só não aceito frear pra ele. 
Perceba que é muito mais fácil entrar quando se acha a porta aberta. 
Perceba que todo jogo requer adversários. 
Isso eu não quero. 
Lucas dos Anjos
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