quarta-feira, dezembro 14, 2005

Valendo!

Foi declarado o início da partida.
Jogadores e oponentes preparados, com as táticas de guerra na ponta da língua e à flor da pele. Olho no olho. De olho no tempo.
É hora de pensar como um exímio adversário.
Pensar no que pensar e pensar no que ela vai pensar. Se adiantar aos fatos e aos pensamentos.
Dissimular.
Fintas e dribles desconcertantes.
Tudo pra não entregar um jogo idiota.
Não entendo o que esses humanos planejam. Um complô contra eles mesmos?
Um exercício diário de auto-tolhimento. Isso deve engrandecer alguém!
Qual o problema em se entregar? Qual o motivo pra tanta regra? Alguém pode me explicar qual a hora certa pra telefonar, pra falar que se está com saudade, pra dizer que gosta, que ama?
Montem sobre suas regras e justifiquem seus fracassos. Brilhante!
É muito freio pra pouca curva. É presumir o fim antes do começo. Aliás, foda-se o fim! Que venha se quiser. Só não aceito frear pra ele.
Perceba que é muito mais fácil entrar quando se acha a porta aberta.
Perceba que todo jogo requer adversários.
Isso eu não quero.


Lucas dos Anjos

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