Sua boca é a minha quando tira com fórceps o verbo que cisma em calar.
Suas conexões se fazem as minhas em noites de palavras engessadas
Seus olhos são os meus quando não quero a realidade que me tange.
Seu colo o meu lugar de trégua, de culpa sem dor.
Seus cigarros ao telefone me bastam.
Minha dor. Sua lavoura.
Meus conflitos...
Seus.
Lucas dos Anjos
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Um comentário:
e todo o resto é bobagem.
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